quarta-feira, setembro 14, 2005
Ele é o que há de novo e a resposta à minha sede
Batimento cardíaco, ok! Pressão arterial, ok! Bisturi e, minutos depois, lá vem mais um. Fosse um veículo automotor seu número de série não caberia no chassi. Somos vários, muitos, milhões em toda parte e em muitas gerações.
Sendo tantos, o que pode haver de novo?
O que há que ainda não tenha sido vivido e experimentado? Que possibilidades nunca foram raciocinadas? Não há nada em nenhum lugar que seja novo, exceto variações de verdades e mentiras? Quem nunca se perguntou o porquê, o pra quê, o onde e o quando?
Qual o motivo de tudo? Somos frutos de um nada, ou alguém superior está brincando de marionetes? Seremos deuses que devam gritar isso para si mesmos até nos convencermos? Existe um hospital onde somos recebidos pós-morte? Uma espécie de fábrica onde somos avaliados como produtos para, se aprovado, ganharmos um certificado de qualidade, ou, se reprovado, voltarmos à linha de produção como refugo, como que carimbados com uma advertência - exemplar reprovado - favor reciclar? Fomos um dourado de aquário e evoluímos até aqui em bilhões e bilhões de anos? Seremos 144.000 aprovados separados de um gigantesco contingente de subespécie? Ganharemos nossos próprios planetas para manipularmos seres que serão o que já fomos? Nos cercaremos de virgens com hímens superpoderosos por nos suicidar em prol de um ideal político? Somos eleitos e escolhidos a dedo e todos os demais existem somente para saciar o sadismo de um deus paranoico?
São tantas filosofias, purificações, sacrifícios, aprendizados inacabáveis, aperfeiçoamentos toscos, indulgências e, acima de tudo, cofres gordos para quem aprendeu a enredar as mentes sob o torpor desse sentimento questionador, que acabamos por perguntar o que há de realmente novo. O que há de verdadeiro?
Eu achei um livro. Sempre esteve em minha estante. Nunca o havia lido.
Ele me apresenta um Deus e me conta a história de um povo que por ele sobreviveu. Nesse Deus encontraram a origem de todas as coisas e a resposta para todas as perguntas.
Nesse Deus eu achei a grande e vívida novidade que procuro.
Quatrocentos e vinte anos depois do profeta Malaquias, surgiu no meio desse povo um homem dizendo ser o filho do Deus que eles creem. O messias que os antigos escritos prometeram.
Esse homem deu várias provas de ser diferente e disse coisas que, até então, ninguém havia dito. Não com tanta autoridade e eloquência. Ele marcou seu tempo e a humanidade. Sim, outros fizeram isso, mas nenhum deles ousou dizer que é Deus e que voltará para buscar aqueles que nele creem.
Isso faz toda a diferença em Jesus Cristo. Diferente de todos os líderes religiosos da humanidade, ele disse que é Deus. Não dá para crer parcialmente nele. Ou ele foi um completo maluco, digno de camisa-de-força, ou ele é o verdadeiro Deus.
Seu evangelho não deixa mais de duas opções: ou tudo não passa de um belo romance judeu, o maior e mais vendido, ou realmente existe um Deus, e um messias foi dado a toda a humanidade. Abraçarei esta verdade: o Judeu que surgiu no meio do povo há mais de 2000 anos dizendo que é o caminho a verdade e a vida é, verdadeiramente, o filho de Deus. Ele é o meu Deus. Ele é antes de todas as coisas e nele tudo subsiste. Todas as coisas foram criadas por ele e para ele, as visíveis e as invisíveis. A existência está em suas mãos. Ele falou e tudo veio a existir pelo poder da sua palavra. Ele é o princípio e o fim de todas as coisas. Seu amor e sacrifício, seu poder, sua glória e seu reino são a boa e verdadeira novidade que há para se ouvir por todos os séculos e todas as gerações. Ele é a resposta, a verdade que sacia a minha sede existencial.
Maranata, meu Amado. Maranata!
Marcelo Belchior – 09.2005