sexta-feira, outubro 21, 2005

Jesus, o Messias de Jerusalém
e do Homem

Jesus, na porta do meu coração também tem um jumentinho. Há um espaço na minha vida que só o Senhor pode ocupar, que só tua presença preenche. Há tanto tempo meu coração espera por você, meu Messias. Montado nesse jumentinho, só o Senhor pode entrar. Quando entrares, não vou me enganar dizendo que você é um grande filósofo, guru, ou um espírito evoluído e iluminado. Te reconhecerei, Senhor. Saberei que o Rei chegou e também estenderei meu manto e porei ramos em teu caminho; com grande alegria eu também vou bradar: "Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!". Tal como as crianças, te darei louvores livres de qualquer intenção que não seja te adorar pelo que és. Vem ver minh'alma, Jesus. Repreende os vendilhões da minha fé. Expulsa-os de mim também, Senhor, e purifica o templo. Vivifica meu espírito e faz de mim, verdadeiramente, casa de oração e habitação do Deus altíssimo. Quando te aproximares de mim, vais notar que durante muito tempo usei uma máscara e que me apeguei a tudo que pensei poder fazer-me feliz. A todos sempre me mostrei feliz e farto, mas a ti, Senhor, não consigo mentir. Ninguém pode te enganar. Basta uma ordem tua, Jesus, e a figueira secará, e com ela todos os enganos que o mundo me ofereceu. Vem também ensinar-me teus caminhos, Senhor, alargar sob meus pés as tuas veredas. Faz-me conhecer, verdadeiramente, teu Evangelho, e abandonarei os falsos e enganosos conceitos sobre o Deus eterno que durante toda vida acreditei serem verdadeiros. Ensina-me, Jesus, e a religiosidade não mais seguirei. Não mais errarei por não conhecer as Escrituras. Quero também assumir contigo, Senhor, o compromisso de ser vigilante e observador dos meus passos. Não quero te envergonhar. Se minha carne não se converte e conspira contra minha santidade, contra o teu Senhorio, eu vou subjugá-la até a morte. Ainda que Jerusalém tenha conspirado, eu estarei do teu lado e serei contado entre os teus. Como em Jerusalém fizeste, Senhor, separa dentro de mim um lugar especial para cear contigo. Um lugar onde só nós entremos e livremente conversemos. Um lugar de privacidade e união entre mim e ti. Lugar onde só o Senhor ouça minha voz, minha súplicas, minhas dores e temores, e onde eu possa repousar minha cabeça em teu peito. Eu quero uma aliança contigo, Jesus. Aquela mesma que tu firmaste com a humanidade, aliança de sangue, que me lava, salva e me livra da morte eterna. Aliança do corpo entregue em meu lugar e que rasga a cédula de dívida que eu jamais poderia pagar. Jesus, se também eu, no Monte das Oliveiras, adormecer, interceda por mim, Senhor. Sem tua guarda não poderei seguir. Se tuas mãos não estiverem sobre mim, eu vou falhar. Guarda-me contigo, sê o meu justo e bondoso advogado junto ao Pai. Te agradeço, Senhor, por ter vindo até nós, humilhando a ti mesmo tomando forma de homem para sofrer e morrer em meu lugar. Agradeço-te por fazer cumprir em ti toda a justiça, por reconciliar contigo, através de ti mesmo, todas as coisas. Obrigado por tua grande e infinita graça redentora que me alcançou e me resgatou. E, por fim, quando encerrar meus dias, sei que te verei, Senhor, do mesmo jeito que teus discípulos o viram. Sei que assim como tu voltaste em Jerusalém, vais voltar também para mim, e eu também te verei em grande glória e majestade. Maranata, meu amado. Maranata.

Livres alegorias feitas sobre os últimos dias de Jesus em Jerusalém.
Mateus, a partir do capítulo 21; Marcos, a partir do capítulo 11 verso 15; Lucas, a partir capítulo 19 verso 28; João capítulo 2 versos 13 a 25 e a partir do capítulo 17; e Atos capítulo 1 versos de 1 a 11 Marcelo Belchior – Março 2004

terça-feira, outubro 18, 2005

O dever de exercer o direito e o
direito de não exercer o dever

Que referendo titica esse. Por que não há referendos sobre o aumento salarial dos deputados e magistrados, sobre destinos da verba pública, quantidade de legisladores por distrito e estado ou fidelidade e pluralidade partidária? Por estes motivos sairia de casa num domingo ensolarado –se chover, nem saio da cama! Nem por multa nem por morte– e encararia feliz aquela maldita fila de votantes. Mas votar por uma questão que, na prática, é socialmente inócua, irrita. Quero votar pelo direito de não votar. Quero definir os cargos eletivos somente quando isso fizer alguma diferença. Ou então quero um “geton” para cumprir meu dever.

sexta-feira, outubro 14, 2005

O chip é a marca da burrice

Instalou-se na internet novo frenesi insano: O chip da besta. Sinceramente, crente já é uma figura difícil de aturar. Crente burro então ninguém merece. Os beatos descerebrados estão se borrando de medo que suas operadoras de cartão de crédito os levem paras profundas do inferno. Referência bíblica - Apocalipse 13.17 (Ignore o contexto e adira agora mesmo à onda do momento) Referência web: Tabernaculonet :: Picarelli :: Netpar

Preciso dizer que te amo

Só queria dizer que amo muito você. Sem você eu não seria feliz. Você é minha vida. Você é tudo que eu tenho, tudo que eu preciso... fica sempre comigo, sem você não dá para viver. Eu te amo, Deus. Obrigado por teu amor, teu carinho, teu zelo, tua paciência extrema comigo. Eu te amo.

terça-feira, outubro 11, 2005

Odeio odiar

Li numa comunidade do Orkut alguém afirmar que deixou de acreditar em Deus e em sua existência. É constrangedor ver tanta gente boa tentando tratar o indivíduo com respeito e até afeto, respondendo-lhe as imbecis indagações e estúpidas acusações contra Deus.
Em mim, o único sentimento que surge é: que morra! Deus não tem prazer na morte do ímpio? Eu também não. Nem prazer, nem desprazer. Completa indiferença.
Não quer crer em Deus, seu amor, seu poder, sua justiça, seu reino? Não creia! Dane-se! Morra!
O príncipe deste século lhes cegou o entendimento? É verdade, mas alguns além de cegos fazem questão de mostrarem-se seus filhos.
Esse sentimento gera espanto entre meus pares – Falta de amor cristão da minha parte. Queridos, não é falta de amor. É muito pior que isso: é inveja. Inveja de Finéias. Quem sabe um dia Deus me cura?

quarta-feira, outubro 05, 2005

Não é pecado, não é pecado!...

Tive a má sorte de assistir, nesse último sábado (1/10), o último capítulo da novela de Miguel Falabella. Não sou tevente de canais abertos. Neste capítulo, a personagem de Patrycia Travassos tentando ajudar um casal gay, contou uma estorinha na qual um gay chegava no Céu e encontrava seus colegas comemorando o fato de lá estarem, descobrindo que não havia pecado algum em seus desejos homossexuais, e gritavam felizes numa nuvenzinha colorida: "não é pecado, não é pecado!". Não sou homofóbico e, indo contra a opinião corrente no meio cristão, sou favorável à legalidade da união homossexual, mas cada coisa deve ter e estar no seu devido lugar. Não podemos oprimir o pecador e retaliar seus direitos civis, transferindo para o Estado a obrigação exclusiva da igreja de combater o pecado. A igreja imperial amancebou-se do poder público e lá vai a igreja pós-moderna cometendo o mesmo desatino. Queremos catequizar o Estado, mas quando ele imiscuir-se em nossas doutrinas, gritaremos que deve ser laico. Creio que a igreja é mesmo o órgão competente para mudar esse país, mas não por meios legislativos. Não foi esse o exemplo que Cristo nos deixou. Por outro lado, a insistência em afirmar que a conduta homossexual não é pecado me irrita deveras. Se o indivíduo deseja permanecer no homossexualismo deve abrir mão dos ideais de Deus e seu Reino. Não se pode absorver uma doutrina em parte. Se compreendo que Deus existe e quer se relacionar com o homem, devo também compreender que nomina-se pecado tudo que o desagrada, tudo que lhe é abominável, e por conseguinte não habitarão com ele aqueles que vivem na prática do pecado. Se o indivíduo quer levar sua vida no homossexualismo que o faça, mas desista das ideias de deus, pecado, céu e inferno. “Dois proveitos não cabem num saco só”. Se Deus não existisse, eu mesmo faria muitas coisas que gostaria. Não faço porque entendo que agradar a Deus e obedecê-lo é mais importante que me satisfazer. Entendemos que Deus ama o pecador, mas não aceita sua conduta pecadora e que, com ele, no fim dos dias, só vão estar aqueles que crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências (Gálatas 5.24). Marcelo Belchior 10.05