"Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor." Romanos 14.8
Amo você, maninho. Mas não te disse isso. Achei que o teria sempre ao alcance de, ao menos, um telefonema. Esperei tudo, até que você reagisse com partidarismo quando me visse de novo – e eu entenderia –, só não esperava que o Senhor te recolhesse tão cedo. Perdi meu tempo achando que te veria ainda muitas vezes, meu irmão, ainda que de longe. E só de te ver bem, eu já me daria por contente, afinal foi sempre assim que eu agi. Não me dei tempo para simplesmente pegar o telefone e dizer: "e aí, mano velho! que saudade, cara! você me faz falta." Faltou dizer que amo você pra caramba, meu amigo. Faltou dizer que aprendi muito com você. Faltou te abraçar e te dizer que você é importante pra caramba. Eu errei. Cometi o mais tolo dos erros: achar que todos temos todo o tempo do mundo. Vai ficar tudo entalado na garganta até o dia em que, diante do Senhor, eu te veja de novo. Até breve, Moysés.
Amo você, maninho. Mas não te disse isso. Achei que o teria sempre ao alcance de, ao menos, um telefonema. Esperei tudo, até que você reagisse com partidarismo quando me visse de novo – e eu entenderia –, só não esperava que o Senhor te recolhesse tão cedo. Perdi meu tempo achando que te veria ainda muitas vezes, meu irmão, ainda que de longe. E só de te ver bem, eu já me daria por contente, afinal foi sempre assim que eu agi. Não me dei tempo para simplesmente pegar o telefone e dizer: "e aí, mano velho! que saudade, cara! você me faz falta." Faltou dizer que amo você pra caramba, meu amigo. Faltou dizer que aprendi muito com você. Faltou te abraçar e te dizer que você é importante pra caramba. Eu errei. Cometi o mais tolo dos erros: achar que todos temos todo o tempo do mundo. Vai ficar tudo entalado na garganta até o dia em que, diante do Senhor, eu te veja de novo. Até breve, Moysés.