A fé cristã por razões racionais
Sua marca está em todo universo e, em tudo que vemos, quanto mais conhecemos, mais precisamos admitir sua existência e domínio.
"Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos." Salmos 19.1
Quanto mais a ciência desenvolve-se, menos pode afirmar que não há provas da existência de Deus. Assim, agora o rotulam como LUCA(1) (Last Universal Common Ancestor — Último Antepassado Comum Universal).
Antes, quando o átomo era indivisível, as moléculas lineares ainda não falavam em hereditariedade, e a filogenia não gritava a impossibilidade da abiogênese, crêr em Deus era uma piada. Agora, no entanto, a piada é crer no relacionamento com algo que julga-se ser essencialmente impessoal.
"Pois do céu é revelada a ira de Deus contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detêm a verdade em injustiça. Porquanto, o que de Deus se pode conhecer, neles se manifesta, porque Deus lho manifestou. Pois os seus atributos invisíveis, o seu eterno poder e divindade, são claramente vistos desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas, de modo que eles são inescusáveis; porquanto, tendo conhecido a Deus, contudo não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes nas suas especulações se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu." Romanos 1.18-21
Seja feito o que bem desejar para que não se admita que somos obra de um criador que brilhantemente ordenou e destinou (deu finalidade) todas as coisas, sabendo, porém, que é cada vez mais necessário ter fé para adotar esta posição do que para crer nas palavras do autor hebreu que há 3400 anos disse que "no princípio criou Deus os céus e a terra" (2). Inevitavelmente, quanto mais estudarmos e analisarmos suas obras, mais seremos obrigados a concluir que Deus é vivo, verdadeiro e magnífico em seus feitos. Tentamos coisificá-lo, pois se admitirmos que ele existe, teremos também que reportarmo-nos a ele para saber quais são seus intentos em nós, o que o agrada que façamos e o que fará de nós, e essa é uma verdade dura demais para
admitirmos.
Quando baixamos nossas resistências, nos rendemos ao óbvio e confessamos Deus. Cremos, também por meio dos registros históricos judaicos, que não fomos desprezados e que nele há todo o interesse em interagir e relacionar-se individualmente conosco: "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para que não possa ouvir; mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados esconderam o seu rosto de vós, de modo que não vos ouça." Isaías 59.1-2.
No entanto, para que não estivéssemos eternamente afastados de Deus, ele mesmo providenciou-nos redenção.
A história, através do testemunho escrito dos apóstolos, afirma que Deus enviou seu "Filho Unigênito, para que todo aquele que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna"(3). Tais escritos sobreviveram à guerras, perseguições, distorções e traduções maldosas, para que as vozes dos antigos não se calem diante dos homens e das gerações e, por isso, hoje ainda nos afirmam:
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. [...] Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, aos que creem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus [..] E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai. João deu testemunho dele, e clamou, dizendo: Este é aquele de quem eu disse: O que vem depois de mim, passou adiante de mim; porque antes de mim ele já existia. Pois todos nós recebemos da sua plenitude, e graça sobre graça. Porque a lei foi dada por meio de Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo." João 1.1-17
Quando damos ouvidos a estas palavras temos a convicção de que não somente existe um Deus como também este Deus está profundamente interessado em sua criação e que, por nutrir por nós um grande amor, enviou Jesus para que por meio do seu sacrifício tenhamos religação com ele.
A história da humanidade admite Cristo, e a Palavra, unida ao testemunho da Igreja, afirma que este mesmo Jesus ressuscitou e vivo está, e vem mais uma vez entre os homens para buscar aqueles que nele esperam e confiam, que creem que ele é não um guru ou simplesmente um sábio filósofo judeu, mas o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(4), a fim de que os salvos estejam eternamente com ele. É por meio de registros históricos que Cristo continuamente nos diz: "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." Apocalipse 3.20
Somos, portanto, profundamente racionais ao crer em Deus e em nosso salvador, seu Filho Jesus Cristo.
Você está convidado à uma reflexão livre de conceitos pré-estabelecidos e culturalmente herdados.
(1) Wikipedia.org
(2) Gênesis 1.1
(3) João 3.16
(4) João 1.29
Marcelo Belchior 09.06
quinta-feira, setembro 21, 2006
terça-feira, setembro 12, 2006
"Que tenho eu contigo, Jesus,
Filho do Deus altíssimo?"
Não, eu não sou uma legião de espíritos e também não há uma vara de porcos nas proximidades (MC 5.1-15). Essa frase, no entanto, poderia também ser minha, não por temor, mas por um genuíno espanto ao deparar-me com Cristo no porvir, caso acreditasse na teoria da “amnésia celestial”.
Explico: é comum entre os cristãos crer que, ao encontrar-se com Deus no Paraíso, ninguém mais lembrará de coisa alguma. Nem de fatos, nem de pessoas.
Fantasio este Céu de desmemoriados: não há, obviamente, tristezas nem dores pelos entes queridos que não creram no único Mediador e Salvador ofertado por Deus. Não há pranto por aqueles irmãos que não se mantiveram firmes em seus propósitos com Cristo. Não há lembranças de nossas gafes teológicas, multiplas denominações e doutrinas estapafúrdias. Neste Céu, também não lembramos mais das hierarquias sociais, religiosas e familiares, e somos todos, igualmente, filhos de Deus, pois Jesus, seu poderoso Filho, nos salvou. Só não sabemos exatamente do que.
No Céu dos desmemoriados não haverá a alegria da salvação, o júbilo de vitória, os abraços apertados dos irmãos que, em Cristo, venceram o pecado e a morte e alegremente ceiam com seu Senhor na glória. Nada de lágrimas de felicidade ao encontrar velhos irmãos e entes amados que antes morreram. Neste Paraíso não vai haver aquele sonhado abraço e aquele beijo tão esperado no rosto do Senhor Jesus, seguido do nosso "muito obrigado" por tão grande salvação ofertada. Nada de dores, nada de traumas, nada de saudades, mas também, nada de gratidão.
Assim, o Paraíso ficará mais pobre, mas estaremos livres de chorar por aqueles que rejeitaram o Filho do Deus altíssimo e seu magnífico sangue derramado como prova de um amor que ninguém jamais sentirá por nós. Neste Céu, preferiremos não saber quem exatamente Cristo é, para, na verdade, somente não sofrermos por aqueles que, muito menos que ele, nos amaram.
Marcelo Belchior 09.06
Explico: é comum entre os cristãos crer que, ao encontrar-se com Deus no Paraíso, ninguém mais lembrará de coisa alguma. Nem de fatos, nem de pessoas.
Fantasio este Céu de desmemoriados: não há, obviamente, tristezas nem dores pelos entes queridos que não creram no único Mediador e Salvador ofertado por Deus. Não há pranto por aqueles irmãos que não se mantiveram firmes em seus propósitos com Cristo. Não há lembranças de nossas gafes teológicas, multiplas denominações e doutrinas estapafúrdias. Neste Céu, também não lembramos mais das hierarquias sociais, religiosas e familiares, e somos todos, igualmente, filhos de Deus, pois Jesus, seu poderoso Filho, nos salvou. Só não sabemos exatamente do que.
No Céu dos desmemoriados não haverá a alegria da salvação, o júbilo de vitória, os abraços apertados dos irmãos que, em Cristo, venceram o pecado e a morte e alegremente ceiam com seu Senhor na glória. Nada de lágrimas de felicidade ao encontrar velhos irmãos e entes amados que antes morreram. Neste Paraíso não vai haver aquele sonhado abraço e aquele beijo tão esperado no rosto do Senhor Jesus, seguido do nosso "muito obrigado" por tão grande salvação ofertada. Nada de dores, nada de traumas, nada de saudades, mas também, nada de gratidão.
Assim, o Paraíso ficará mais pobre, mas estaremos livres de chorar por aqueles que rejeitaram o Filho do Deus altíssimo e seu magnífico sangue derramado como prova de um amor que ninguém jamais sentirá por nós. Neste Céu, preferiremos não saber quem exatamente Cristo é, para, na verdade, somente não sofrermos por aqueles que, muito menos que ele, nos amaram.
Marcelo Belchior 09.06
segunda-feira, setembro 04, 2006
Me ajude, Supernanny!

Original da matéria: http://odia.terra.com.br/rio/htm/geral_54983.asp
Parece engraçadinho ouvir isto de pais desorientados, nas tardes de domingo do SBT. Mas não é.
Supernanny é um dos retratos mais tristes da moderna educação de filhos.
Pais que não impõe limites às crianças, não imporão aos adolescentes.
As 3 meninas que estavam no carro da foto acima tinham entre 16 e 17 anos. Eram 5:40 da manhã.
Quiçá uma educação à moda antiga não teria
poupado-lhes a vida?
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